O ministro Rui Costa (PT) se posicionou veementemente contra alegações que o vinculam a possíveis desvios na compra de respiradores durante a pandemia de Covid-19, após ser mencionado em uma delação premiada. Guilherme Amado, em sua coluna no Metrópoles, revelou que o ex-governador baiano expressou descontentamento em relação ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, alegando falta de “atenção” ao inquérito em questão.
De acordo com Amado, fontes revelaram que o ex-governador já havia manifestado seu desagrado a integrantes das gestões Flávio Dino e Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça em relação às investigações. O caso está sendo investigado pela Superintendência da PF na Bahia.
As acusações surgiram a partir da delação premiada da empresária Cristiana Prestes Taddeo, proprietária da Hempcare. Ela relatou o pagamento de R$ 48 milhões pela importação de 300 respiradores da China, mas nenhum deles foi entregue. Por sua vez, Bruno Dauster, ex-secretário da Casa Civil, afirmou em depoimento que as tratativas foram autorizadas pelo então governador.
Rui Costa nega veementemente as acusações, salientando que, enquanto governador na época, ordenou a investigação do caso. Essa medida, destaca ele, evidencia sua não participação em qualquer irregularidade relacionada ao processo.
Adicionar comentário